Câmara e Sinsep discutem impasse da campanha salarial dos servidores do Executivo
Vereadores e representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Timóteo (Sinsep) estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (05), para discutir os pontos não acordados entre a categoria e a Administração Pública sobre a campanha salarial e a unificação dos estatutos dos servidores do Executivo. O objetivo dos parlamentares foi ouvir as questões apontadas pelo sindicato e contribuir com as negociações. “Estamos aqui para compreender as demandas dos dois lados e conseguir uma solução que leve à melhoria de vida para o servidor”, ressaltou o presidente da Câmara, Reygler Max.
O diretor do Sinsep, Israel dos Passos, explicou que a data base da campanha salarial é março, que é quando se aplica os ganhos negociados, porém esse prazo está em atraso. Além disso, Israel informou que a Administração adiou a reunião com o sindicato que aconteceria nessa terça-feira, mas está avaliando a proposta dos servidores.
A categoria reivindica reajuste das perdas inflacionárias, aumento no vale-alimentação e liquidação das perdas acumuladas advindas da falta de um plano de cargos e salários não unificado. “Na segunda rodada de negociação, a prefeitura melhorou um pouco as propostas, mas coisas importantes ficaram aquém das necessidades dos servidores, principalmente em relação à promessa de zerar as perdas de imediato, já que ano que vem é período eleitoral e tem vedações legais para ganhos de servidores”, comentou Israel.
O líder de governo na Câmara, vereador Adriano Alvarenga, apontou a necessidade de buscar o impacto orçamentário dessa demanda da unificação do plano de carreira de todos os servidores. “Temos que ter prudência orçamentária. As necessidades são legítimas sim, mas é preciso ser responsável com o dinheiro público. Não basta só aprovar a unificação, mas também garantir a aplicação desses direitos”, ponderou Alvarenga.
Os vereadores se comprometeram com o sindicato de agendar uma reunião com o Executivo para entender as questões que limitam a aprovação total da proposta dos servidores, para fazer uma mediação com êxito para ambas as partes.