Falta de leitos de UTI é alvo de alerta no Legislativo de Timóteo
O presidente da Câmara de Timóteo, Luiz Perdigão informou na manhã desta sexta-feira, que diante da piora das taxas de ocupação hospitalar e de óbitos por Covid-19 no nosso estado e na nossa região, está aguardando a orientações do comitê de enfrentamento da doença para tomar qualquer decisão que promova a saúde dos servidores da casa e da população em geral.
Segundo o presidente, há um compromisso de acompanhar cotidianamente essa situação em Timóteo e que o funcionamento do Legislativo vai ser norteado em acordo com orientação técnica e capacitada em saúde. Perdigão fez um alerta sobre a doença, pedindo às pessoas que se cuidem. “A situação está muito grave, vamos continuar usando álcool gel, usando máscara, cumprir o distanciamento social, porque nós não temos leito nenhum no Vale do Aço: UPA, Vital Brazil, Hospital Márcio Cunha e o hospital de Fabriciano estão todos lotados. Eu tive essa doença terrível e ela está voltando com força”, ressaltou.
Vale do Aço
As cidades da região do Vale do Aço estão classificadas na fase vermelha no mapa de Minas Gerais para o Covid-19. Em Timóteo a ocupação dos leitos de UTI destinados a pacientes com a doença chegou ao limite (100%) e, além disso, Ipatinga – que recebe pacientes de outros municípios para tratamentos graves – também está hoje com lotação máxima praticamente atingida, com 44 dos 45 leitos ocupados.
Minas Gerais
O agravamento da pandemia levou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema a remarcar a cor de algumas regiões no mapa do estado, determinando medidas restritivas de circulação para conter a disseminação da Covid-19 no estado.
A "onda roxa", criada pelo governo na quarta-feira (03) e classificada como a mais grave, inclui sessenta cidades das regiões Noroeste e Triângulo Norte que, durante os próximos 15 dias permite apenas o funcionamento de serviços essenciais. Objetivo das medidas é restabelecer a capacidade de assistência hospitalar dessas duas regiões.
Cidades que estão na onda vermelha, como as do Vale do Aço, serão monitoradas diariamente e podem migrar para a onda roxa caso a situação piore. Na fase roxa, as prefeituras não têm autonomia para decidir se aderem ou não ao plano estadual.
Desde o início de fevereiro deste ano, no Triângulo do Norte, 99 pessoas foram transferidas para outras regiões de Saúde, sendo que dois vieram para o Vale do Aço. Da macrorregião Noroeste, nossa região recebeu 7 pessoas com a doença precisando de tratamento intensivo.