Palestra sobre Câncer de Próstata lota o plenário da Câmara
O interesse pela prevenção do câncer de próstata lotou o plenário da Câmara de Timóteo, na tarde dessa quarta-feira (18). Dentro da campanha 'Novembro Azul', servidores e população em geral assistiram a palestra “Métodos de Rastreamento e Detecção Precoce de Câncer de Próstata”, ministrada pelo oncologista Flávio Dias de Oliveira. O objetivo da Câmara foi alertar os homens sobre o tipo de câncer que mais mata atualmente, atrás apenas do câncer pulmão.
Segundo o oncologista, no Brasil, a cada 100 mil homens, aparecem 54 novos casos da doença. É o tipo de câncer mais frequente em todas as regiões do país. E há uma tendência de aumento desses números. Flávio falou sobre as pessoas com mais risco de ter a doença, sobre os exames para detectar a doença como o exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico) e o de toque retal, e ainda sobre os tratamentos e suas consequências.
Sintomas
Entre os sintomas estão problemas de ereção, dor na bacia ou joelhos, dor na lombar e sangramento pela uretra. A maioria dos cânceres de próstata não causa sintomas até que atinjam um tamanho considerável. Alguns médicos recomendam a realização do toque retal e da dosagem do PSA a todos os homens acima de 50 anos. Para aqueles com história familiar de câncer de próstata, os especialistas recomendam realizar esses exames a partir dos 45 anos. O médico deve orientar o paciente quanto aos riscos e benefícios da realização desses exames.
Idade
Entre os fatores de risco estão: a idade, o histórico familiar e mutações de alguns genes. “O câncer de próstata é uma doença do idoso. Quanto mais velho, maiores as chances de ter a doença e morrer por conta dela. A maior parte dos casos (¾) ocorre a partir dos 65 anos. Além disso, pessoas que tenham parentes de primeiro grau que já tiveram a doença são as que mais têm risco de ser vítima do câncer de próstata”, ressaltou o médico.
De acordo com o oncologista, a maioria dos tumores cresce de forma tão lenta que não chega a dar sinais durante a vida e nem ameaçar a saúde do homem. Por isso ressaltou a importância da detecção precoce por profissionais da saúde primária (postos de saúde), que devem conhecer os sinais e sintomas de alerta da doença para orientar a população e providenciar o diagnóstico e tratamento com agilidade e qualidade, o mais rápido possível.